A maioria das músicas, ou melhor, todas elas, para curti-las, imperioso se faz escolher o momento e o local adequados. É inconcebível, por exemplo, ouvir um belo clássico, num ambiente onde predomina a informalidade. Assim como não é harmônico, ouvir um forró ou um samba qualquer, num recinto protocolar.
Mas, amigos, ouvir um samba-de-breque, numa tarde de sábado, no mais autêntico bairro e botequim carioca, entre um chope e outro, discutindo sobre o Fla-Flu de domingo, ou sobre essa ou aquela mulata que passa, é para deixar qualquer um inebriado.
Observação:
O samba-de-breque é um subgênero do samba, genuinamente carioca, que se caracteriza por interrupções súbitas na música, chamadas de “breques”, para uma intervenção declamatória do intérprete.
Seu principal precursor foi o cantor Luiz Barbosa, durante a década de 30. Mas, indiscutivelmente, quem popularizou e imortalizou este gênero, foi o consagrado cantor carioca, Moreira da Silva (1902-2000), a partir do final da década de 30. Deixou alguns sucessores, destacando-se o também saudoso João Nogueira, que nos brinda com a brilhante interpretação “BAILE NO ELITE”.
Abilio, 26 nov 2010.
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Bela crônica da nossa cultural musical sobre um estilo musical iniciado na década de trinta do século passado e bem ao estilo carioca.
Abraço, amigo. 25jun25